quarta-feira, 25 de junho de 2014

Preços dos imóveis não vão cair depois da Copa, assegura Secovi-SP

SÃO PAULO – O presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Claudio Bernardes, assegurou que os preços dos imóveis não vão cair depois da Copa do Mundo, contrariando a opinião de economistas sobre o mercado imobiliário brasileiro. Segundo o executivo, “isso não vai acontecer, apesar do clima de apreensão e pessimismo.”


A declaração foi divulgada nesta segunda-feira (23) junto à pesquisa do Sindicato sobre a venda de imóveis residenciais na capital. “Em função do crescimento das vendas em março e abril, não há lógica alguma para comentários extremamente pessimistas de analistas que insistem em afirmar que, depois da Copa, os preços dos imóveis vão despencar”, disse Bernardes.
Em abril, a venda de imóveis residenciais voltou a crescer pelo segundo mês consecutivo. Com 2.147 unidades comercializadas, o quarto mês de 2014 teve uma alta de 23,1% ante março, quando foram vendidos 1.744 imóveis.
Em valores, a movimentação no mês foi de R$ 1,32 bilhão, crescimento de 34,9% em comparação aos R$ 976,5 milhões em março. Porém, comparado o resultado do mês deste ano com a média dos últimos cinco anos, as vendas tiveram um recuo de 17,4%.
“Ainda é cedo para traçar alguma tendência, mas o comportamento registrado até agora aponta para um ano de interferência negativa da percepção dos rumos da macroeconomia na decisão da compra”, disse o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. “Afinal, os índices de confiança dos consumidores vêm caindo e a inflação persiste em permanecer próxima do teto da meta do governo.”
De acordo com relatório da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), foram lançadas 2.358 unidades residenciais na cidade de São Paulo, com variação de -7,7% comparado às 2.555 ofertadas em março e de 19,1% em relação à média de 1.980 imóveis lançados somente nos meses de abril dos últimos cinco anos (2009 a 2013).
Com 762 unidades escoadas em abril, o segmento de dois dormitórios representou 35,5% do total vendido no mês. Unidades de um dormitório participaram com 1/3 da comercialização do mês.
Preços
De acordo com o Petrucci, pelo menos nesses quatro meses, o preço dos imóveis vendidos na capital paulista acompanhou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). “Isso significa um aumento aproximado de 3% no preço médio do metro quadrado”, explicou.
—-
Post originalmente publicado em InfoMoney

Como o PT faliu o Brasil - Olavo de Carvalho