quinta-feira, 20 de junho de 2013

Após reuniões com Lula, Dilma e PT buscam aproximação com manifestantes e sua pauta

 

Josias de Souza

Líder de uma época em que a mobilização de pessoas exigia panfletos, carro de som e microfone, Lula declara-se impressionado com os protestos que nascem no ambiente virtual das redes sociais e levam multidões às ruas do país há 13 dias. Acha que o governo de Dilma Rousseff e o PT precisam entender urgentemente o que se passa. Sob pena de sofrer prejuízos eleitorais.
A reação de Dilma e do petismo às últimas novidades foi esboçada em reunião com Lula. O primeiro passo foi convencer o prefeito petista de São Paulo, Fernando Haddad, a revogar o aumento de R$ 0,20 na passagem de ônibus. Algo que foi arrancado a fórceps. De resto, sob influência do marqueteiro João Santana, Lula e Dilma concluíram que a estratégia precisa incluir pelo menos três providências:
1A legitimidade do movimento: Dilma, seus auxiliares e o PT irão repisar a mais não poder o discurso que atribui legitimidade aos protestos, enaltece os manifestantes, condena a minoria do quebra-quebra e critica os excessos da polícia. Avalia-se que, nessa matéria, ninguém terá mais autoridade do que a ex-torturada Dilma para falar em nome da geração que combateu a ditadura para que a rapaziada pudesse agora frequentar o asfalto sem ser reprimida.
2O governo como solução: pretende-se vender a tese segundo a qual a onda de protestos é consequência dos êxitos do governo, não o contrário. Nessa versão, as faixas e os slogans das manifestações exigem mais do Estado porque os dez anos de Lula e Dilma no poder produziram um Brasil inteiramente novo.
Os milhões de brasileiros içados à classe média, os jovens pobres nas universidades e a elevação da taxa de emprego formal permitem que a sociedade agora exija mais. E o governo se dispõe a entregar. Nesse ponto, o que estraga as intenções são os fatos. O grosso do que o petismo se jacta de ter realizado é associado a Lula. Sob Dilma, entregou-se PIB miúdo e inflação graúda. Uma combinação ajuda a eletrificação do asfalto e desafia a popularidade da presidente.
3Nova agenda: Concluiu-se que, sem perder a atenção da clientela do Bolsa Família, o governo precisa levar a classe média ao seu radar. Na avaliação de Lula e Cia. é esse pedaço da sociedade que está nas ruas. Para dar vazão às reivindicações, o governo teria de construir uma agenda nova. De novo, a intenção esbarra no fato.
Tomada pelos cartazes, a multidão pede que o “padrão Fifa” dos estádios –muito dinheiro e cronogramas rígidos— seja levado aos serviços públicos, a começar por duas áreas: saúde e educação. Uma agenda que traz no topo escolas e hospitais não pode ser chamada de “nova”. De resto, para prover o que a turba pede, Dilma teria de dispor de uma folga orçamentária que não existe.
Lula e Dilma acertaram os ponteiros na terça-feira (18). Reuniram-se em São Paulo. Presentes, além da dupla, o marqueteiro João Santana; o presidente do PT, Rui Falcão; e o ministro Aloizio Mercadante (Educação), provável futuro coordenador do comitê reeleitoral de 2014.
Afora as providências que dependem do governo, há tarefas para o partido. Lula deseja que a militância do PT se achegue aos protestos de rua e a grupos como o agora notório Movimento Passe Livre. Ele fez essa mesma recomendação à turma da CUT. O diabo é que uma das marcas dos protestos da era do Facebook é a hostilidade da rapaziada a qualquer porta-bandeira partidário. Partidários do PSTU, do PCO e do PSOL foram constrangidos a enrolar as suas.

A voz da rua para Sarney: ‘devolve o Maranhão’


“Sarney, ladrão, devolve o Maranhão!”


Os ventos do outono brasileiro sopraram na direção da família Sarney na noite passada. Um grupo estimado em 15 mil pessoas foi às ruas de São Luis. Reuniram-se na frente de uma biblioteca pública e marcharam em direção à Praça Pedro II, onde estão assentados o prédio da prefeitura e o Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) mandou colocar grades ao redor das edificações públicas. As do palácio foram derrubadas. Um grupo de estudantes entoou: “Sarney, ladrão, devolve o Maranhão!” Além do apelo dirigido ao pai da governadora, a turba pediu mais investimentos em transportes públicos, saúde e educação. ...
Fonte: Blog do Josias de Souza - 20/06/2013

Fazer contas, por Cristovam Buarque


Há oito anos a população do Brasil se dedica a construção de estádios para a realização da Copa. Não se pode esperar diferente em um país que já foi chamado de uma “pátria de chuteiras”.
A população do Distrito Federal, por exemplo, ainda não tem times que atraiam torcedores, mas está deslumbrada com um monumental estádio para 71 mil espectadores a custo superior a R$1,6 bilhão. Poucos, porém, fizeram as contas do que significa este custo.
A obra custou R$ 800 para cada um dos brasilienses. Considerando apenas os adultos, o custo subiria para cerca de R$ 3 mil por cada pessoa. Se considerar o dinheiro que deixou de ir para os 208 mil moradores mais necessitados, com rendimentos de até um salário mínimo mensal, o custo foi de cerca de R$ 8 mil, mais ou menos um ano de trabalho de cada um deles.
Com os recursos gastos com o estádio seria possível financiar a formação de 6.800 engenheiros de excelência, desde a primeira série do ensino fundamental em superescolas de qualidade internacional, ao custo anual de R$ 9 mil por aluno ao ano, pagando R$ 9.500 por mês para cada professor, até o final do curso de Engenharia, em cursos universitários de excelência iguais aos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Este número seria maior do que a soma de todos os engenheiros já formados no ITA nos seus 64 anos de funcionamento. Além disso, a formação seria pública, igual para os filhos dos mais pobres e dos mais ricos que tenham vocação e persistência.

Foto: Evaristo Sa / AFP

Se considerarmos que cada um desses profissionais contribuiria para o desenvolvimento do País e geraria uma renda no mínimo igual ao salário, tomando para efeito de simulação a quantia de R$ 20 mil por mês, o montante gerado ao longo de 35 anos de trabalho, resultaria em renda de aproximadamente R$ 63,6 bilhões. Algo equivalente a 40 estádios similares ao novo Mané Garrincha do Distrito Federal.
Mais importante ainda é que esses profissionais serviriam como base para o desenvolvimento científico e tecnológico que o Brasil tanto necessita.
Se considerarmos o custo de todos os 12 estádios da Copa, atualmente orçados em R$ 7,2 bilhões, e que certamente será maior, deixaremos de formar cerca de 30.400 cientistas e tecnólogos da mais alta qualidade.
Por mais benefícios que traga a Copa, não há dúvida que investir em Ciência e Tecnologia (C&T) seria um melhor uso do dinheiro na construção do futuro do país. Alguns vão dizer que aproximadamente 4 mil trabalhadores receberam seus salários por terem emprego diretamente gerado pela obra no DF, mas estes poderiam ganhar o mesmo construindo hospitais e escolas.
Podem dizer também que as arenas vão permitir atividades esportivas e culturais, mas isto já seria possível com pequenas melhorias nos estádios anteriores.
O Brasil tem muitos problemas, mas um dos mais graves é não fazer contas.

Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF.

charge do alpino - Dilma busca conselho de Lula para crise nacional


Pesquisa mostra que os três apodrecidos Poderes perdem cada vez mais prestígio.



Carlos Newton
Muito interessante a pesquisa Datafolha, feita na cidade de São Paulo, que nos foi enviada pelo sempre presente comentarista Mário Assis, ex-secretário de Administração do Governo do RJ na gestão do governador Nilo Batista (PDT).O levantamento mostra que aumentou muito a parcela dos paulistanos que apoia os protestos contra o reajuste da tarifa de ônibus na cidade. Na quinta passada, 55% eram a favor das manifestações. Agora, são 77%. De maneira espontânea, 67% dos paulistanos disseram que o motivo que levou 65 mil pessoas a protestar segunda-feira em São Paulo foi o aumento no preço das passagens do transporte. Para 38%, a razão da marcha foi a corrupção. E 35% responderam que o protesto teria sido contra os políticos.
Outro dado impressionante ressaltado por Mário Assis na pesquisa é que, há dez anos, 51% dos paulistanos achavam que o governo federal (Presidência e ministérios) tinha muito prestígio. Em 2007, o percentual caiu para 31%. Hoje, são apenas 19%.
No caso do Congresso, a avaliação é devastadora: os que achavam que o Legislativo não tem nenhum prestígio eram 17% em 2003. Agora, a taxa subiu para 42%. Quanto ao Judiciário, 38% dos paulistanos achavam que esse Poder tinha prestígio em 2003. A taxa recuou em 2007 para 34%. Agora, caiu para 20%.
REDES SOCIAIS 
Ao mesmo tempo, a pesquisa Datafolha mostra que as chamadas Redes Sociais são cada vez mais influentes, como, aliás, ficou demonstrado na organização dessa série de protestos de ruas que agitaram o país. As Redes Sociais têm  “muito prestígio” para 65% dos paulistanos. A imprensa vem a seguir, com 61%. Em terceiro lugar está a Igreja Católica (35%).
E quem tem mais de influência na sociedade?  Redes sociais (72%) e Imprensa (70%) estão em primeiro lugar. Bem abaixo vêm Igreja Católica (34%) e Igreja Universal (32%).
A classe política e os magistrados precisam usar esse tipo de pesquisa como se fosse um espelho, para ver se tomam vergonha e se reconciliam com o povo deste país.

A ventura infeliz do orgulho, segundo Olavo Bilac


O jornalista e poeta carioca Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865-1918) no soneto “Penetrália” fala dos sentimentos que possui, quando está amando e na perda deste amor.
PENETRÁLIA
Olavo Bilac
Falei tanto de amor!… de galanteio,
Vaidade e brinco, passatempo e graça,
Ou desejo fugaz, que brilha e passa
No relâmpago breve com que veio…
O verdadeiro amor, honra e desgraça,
Gozo ou suplício, no íntimo fechei-o:
Nunca o entreguei ao público recreio,
Nunca o expus indiscreto ao sol da praça.
Não proclamei os nomes, que baixinho,
Rezava… E ainda hoje, tímido, mergulho
Em funda sombra o meu melhor carinho.
Quando amo, amo e deliro sem barulho:
E quando sofro, calo-me e definho
Na ventura infeliz do meu orgulho.

Charge do Duke


Charge O Tempo 20/06

CURIOSIDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA – 5


Magu
Mais dez anotações sobre a linguagem correta:frase-ultima-flor-do-lacio-inculta-e-bela-ouro-nativo-que-na-ganga-impura-a-bruta-mina-entre-olavo-bilac-136971
41 – O correto é dizer deputado por São Paulo, senador por Pernambuco, e não deputado de São Paulo e senadorde Pernambuco.

42 – Descriminar é absolver de crime, inocentar. Discriminar é distinguir, separar. Então dizemos: Alguns políticos querem descriminar o aborto. Não devemos discriminar os pobres.

43 – Dia a dia (sem hífen) é uma expressão adverbial que quer dizer todos os dias, dia após dia. Por exemplo: Dia a dia minha saudade vai crescendo. Enquanto que dia-a-dia é um substantivo que significa cotidiano, admitindo o artigo: O dia-a-dia dessa gente rica deve ser um tédio.
44 – A pronúncia certa é disenteria, e não desinteria.

45 – A palavra  (pena) é masculina. Portanto, sentimos muito dó daquela moça.

46 – Nas expressões é muitoé po
uco, é suficiente, o verbo ser fica sempre no singular, sobretudo quando denota quantidade, distância, peso. Ex: Dez quilos é muito. Dez reais é pouco. Dois gramas é suficiente.

47 – Há duas formas certas de dizer: é proibido entrada, e é proibida a entrada. Presença do artigo a na segunda locução.

48 – Já se disse muitas vezes, mas vale repetir: televisão em cores, e não a cores.

49 – Cuidado: emergir é vir à tona, vir à superfície. Por exemplo: O monstro emergiu do lago. Mas imergir é o contrário: é mergulhar, afundar. Veja o exemplo: O submarino imergiu em alto-mar.

50 – A confusão é grande, mas admite-se as três grafias: enfarte, enfarto e infarto.

CRIE HÁBITOS VENCEDORES


Crie hábitos vencedores…
Se você quer ter destaque na sua vida profissional, ou se você deseja alçar voos mais altos dentro da sua empresa é importante que você desenvolva novas habilidades. Criar novos hábitos é um processo que exige muita disciplina e esforço. Em seu livro O Monge e o executivo, James Hunter mostra quais são os estágios que envolvem um novo aprendizado?
1. Estágio: Inconsciente e Incompetente
Este é o estágio em que você ignora o comportamento e o hábito, você não tem nenhum preparo. Isso se dá antes de você aprender a dirigir, por exemplo.
2. Estágio: Consciente e Incompetente
Aqui você toma consciência de um novo comportamento, mas ainda não desenvolveu a prática. Você sentou no carro para dirigir pela primeira vez. Tudo é muito desajeitado e até assustador.
3. Estágio: Consciente e Competente
Agora você está se tornando cada vez mais experiente e se sente confortável com o novo comportamento. Você já passa a marcha sem olhar para o cambio, o carro já não sai aos solavancos. Você já sabe o quanto você sabe.
4. Estágio: Inconsciente e Competente
Você já não precisa mais pensar. Nesta fase você não consegue mensurar o quanto você sabe. Dirigir é a coisa mais natural do mundo. Neste estágio os líderes não precisam tentar ser bons lideres, porque já são.
O mundo está em constante mutação. As pessoas que não acompanharem o conhecimento gerado pela tecnologia e pelas tendências de mercado ficarão para trás ou, na melhor das hipóteses, experimentará apenas uma parte do progresso. Ser receptivo a criação de novos hábitos garante a continuidade de seu sucesso durante muito tempo.
Prof. Menegatti é palestrante nas áreas de Vendas, Motivação, Liderança e Inovação. Suas palestras têm como foco direcionar pessoas a despertar ao máximo seu potencial profissional e pessoal. É autor de vários livros e DVDs, entre eles estão o livro “Talento – É fazer coisas comuns de forma extraordinária” e o DVD “Campeão de Vendas”.

A bolsa óleo de peroba


12 de junho de 2013 
Autor: Guilherme Fiuza
pequeno normal grande
Guilherme Fiuza
O senador Jarbas Vasconcelos é um político fora de moda. Pertence ao PMDB, mas pensa por si mesmo. Não entrou na barca nacional do Governo Popular S. A., tampouco trocou de partido seguindo ventos eleitorais. Não faz proselitismo com o oprimido, não se ouvem dele bajulações retóricas às minorias. Trata-se de um dinossauro – expulso do paraíso progressista, proscrito pelo império dos coitados. Num país onde as verdades são retificadas desde 2003 (o ano zero), o que esse senhor pernambucano diz soa estranho, quase ininteligível. Mesmo assim, para os antiquados que ainda compreendem o idioma pré-delubiano, vale prestar atenção ao que Jarbas disse alguns dias atrás.
Como se sabe, o Brasil assistiu a um corre-corre às agências da Caixa Econômica Federal, irrigado por um boato de que o programa Bolsa Família seria extinto. O tumulto ocorreu em metade dos Estados da Federação. Um fato muito grave. Como conceber uma manipulação em massa nesse nível? Quem teria o poder de orquestrar tal onda de aflição e temor, varrendo meio território nacional?
Após um princípio de informações desencontradas e teses variadas sobre que tipo de terrorismo estaria por trás do fato, veio a surpresa. Nas investigações, um único dado se revelou concreto: a Caixa Econômica antecipara, inadvertidamente, o pagamento a parte dos beneficiários do Bolsa Família. A Caixa chegou a informar que a antecipação fora feita, no fim de semana de 18 e 19 de maio, para dar vazão à onda de saques provocada pelos boatos. Depois se descobriu que o dinheiro já estava nas contas no dia 17 – portanto, antes do corre-corre.
A Polícia Federal chegou a informar que o boato partira de uma central de telemarketing no Rio. Não apareceu mais nada sobre os donos da tal central, ou sobre os mandantes da operação, ou mesmo sobre que central seria essa. A tese da orquestração do boato começou a virar fantasma – o boato do boato.
Não se esqueça de Jarbas, o dinossauro. Ele já volta.
Os defensores do povo deram um show de clareza e convicção. Os grandes líderes são assim mesmo, anteveem as coisas

Logo que foi noticiado o tumulto nas agências da Caixa, o governo popular reagiu com prontidão, do seu jeito. A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, apontou os desumanos que haviam engendrado o terror. Segundo ela, a “central de notícias da oposição” era a origem provável dos boatos sobre o fim do Bolsa Família. Em seguida, num discurso de palanque em Pernambuco, a presidente Dilma Rousseff declarou que aqueles boatos eram algo “absurdamente desumano e criminoso”.
Na seqüência da reação humanitária contra os inimigos do governo popular, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o ocorrido era vandalismo de gente do mal. O presidente do PT classificou o fato como terrorismo eleitoral.
O caso era nebuloso. Mas os defensores do povo deram um show de clareza e convicção. Os grandes líderes são assim mesmo, anteveem as coisas. Sabem no escuro onde está o inimigo. Aí, o caso foi ficando mais nebuloso ainda, as provas da cruel manipulação começaram a não aparecer (desta vez, parece estar difícil de inventá-las), o Brasil ficou gaguejando e os grandes líderes foram mudando de assunto.
Foi então que Jarbas Vasconcelos subiu à tribuna do Senado. E disse quem estava por trás do tumulto que vitimara os beneficiários do Bolsa Família: Dilma Rousseff. “E a principal responsável pelo sofrimento dessas pessoas”, afirmou. E Jarbas continuou: “Por uma razão ainda não explicada, a Caixa Econômica Federal antecipou o pagamento do Bolsa Família para parte dos beneficiários, e isso criou um boca a boca sobre o fim do programa. O resultado foi aquele que todos conhecemos”. Para Jarbas, o vilão é o mesmo que estoura as contas públicas, que permite a volta da inflação, que usa as instituições para acomodar militantes: o governo da grande gestora. Ele resumiu seu diagnóstico:
- Quem foi o desumano que cometeu esse crime contra os beneficiários do Bolsa Família? Quem foram os vândalos que ofenderam os pobres? A resposta é simples: o governo do PT e seus gestores aloprados.
E como lidar com o vandalismo progressista de Maria do Rosário, Dilma, Lula e companhia, que sempre surgem como faxineiros de suas próprias lambanças? Jarbas tem a solução: “O PT deveria criar o Bolsa Óleo de Peroba, tamanha é sua cara de pau”. Não é preciso dizer mais nada.
Fonte: Revista “Época”

FÁBULA: VAQUINHA E O PRECIPÍCIO



Era uma vez, numa terra distante, um sábio chinês e seu discí­pulo. Certo dia, em suas andanças, avistaram ao longe um casebre. Ao se aproximar, notaram que, a despeito da extrema pobreza do lugar, a casinha era habitada. Naquela área desolada, sem plantações nem árvores, viviam um homem, uma mulher,seus três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada.
Com fome e sede, o sábio e o discí­pulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. Acerta altura, enquanto se alimentava, o sábio perguntou:
- Este é um lugar muito pobre, longe de tudo. Como vocês sobrevivem?
- O senhor vê aquela vaca? Dela tiramos todo o nosso sustento – disse o chefe da famí­lia. – Ela nos dá leite, que bebemos e também transformamos em queijo e coalhada.
Quando sobra, vamos à cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos.
O sábio agradeceu a hospitalidade e partiu. Nem bem fez a primeira curva da estrada, disse ao discí­pulo:
- Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipí­cio ali em frente e atire-a lá pra baixo.
E o discí­pulo não acreditou.
- Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu jogá-la no precipí­cio, eles não terão como sobreviver. Sem a vaca, eles morrem!
O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem:
- Vá lá e empurre a vaca no precipí­cio.
Indignado, porém resignado, o discí­pulo voltou ao casebre e, sorrateiramente, conduziu o animal até a beira do abismo e a empurrou. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.
Alguns anos se passaram e durante esse tempo o remorso nunca abandonou o discí­pulo. Num certo dia de primavera, moí­do pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar.
Queria ver o que tinha acontecido com a famí­lia, ajudá-la, pedir desculpas, reparar seu erro de alguma maneira. Ao fazer a curvada estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sí­tio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, carro importado na garagem, antena parabólica.
Perto da churrasqueira, estavam três adolescentes robustos, comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão de dólares.
O coração do discí­pulo gelou. O que teria acontecido com a famí­lia?Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora.
Nesse momento, pensou o aprendiz, devem estar mendigando em alguma cidade. Aproximou-se, então, do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da famí­lia que havia morado lá há alguns anos.
-Claro que sei. Você está olhando para ela – disse o caseiro, apontando as pessoas ao redor da churrasqueira.
Incrédulo, o discí­pulo afastou o portão, deu alguns passos e, chegando perto da piscina, reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte e altivo, a mulher mais feliz, as crianças, que haviam se tornado adolescentes saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse:
- Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo?
O homem olhou para o discí­pulo, sorriu e respondeu:
- Nós tí­nhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo o que possuí­amos, mas um dia ela caiu no precipí­cio e morreu.
Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabí­amos que tí­nhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.
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OLX aposta no bom humor para conquistar mercado brasileiro

Por  em 19 de junho de 2013



Tem algo na sua casa, no escritório ou no apartamento da sua namorada que não passa de um verdadeiro “elefante branco”? Então está na hora de desapegar e repassar adiante aquela escrivaninha que fica encostada no canto da sala, a churrasqueira que você nunca usou ou a esteira de ginástica que mais parece um cabide.
Essa é a mensagem repassada pela OLX, a maior página de anúncios classificados gratuitos do planeta e que tem apostado no bom humor em suas propagandas para continuar sendo a preferida entre os brasileiros.
Além de ser a página de anúncios classificados mais utilizada no Brasil, o OLX tem investido na criação de propagandas divertidas para aumentar ainda mais o número de pessoas a usarem seu serviço, o que proporcionou para a empresa a quebra da barreira do digital e uma conquista gradual do mercado televisivo.
A ideia nasceu em 2006, na Argentina, e rapidamente conquistou os mercados brasileiro e internacional justamente por ter como objetivo proporcionar soluções simples, rápidas, eficazes e, principalmente, seguras tanto para a compra como para a venda de bens e serviços através da internet, independentemente da localização dos usuários. É possível, por exemplo, morar em São Paulo e negociar algo com que está lá em Salvador, e vice-versa.
E os números da OLX comprovam sua eficiência: já são mais de 96 países ao redor do mundo que utilizam os serviços de anúncios classificados gratuitos pela internet. Além disso, a empresa é utilizada em 40 línguas diferentes, o que demonstrar que os mais diferentes países do mundo já aderiam ao serviço.
Abaixo você confere o vídeo de uma das peças estão em veiculação na televisão. Através do bom humor e de brincadeiras de fácil entendimento que misturam piadas prontas e, principalmente, situações cotidianas vivenciadas diariamente por todos nós, a empresa tem conseguido fixar sua marca na mente nos brasileiros.

Ferramenta importada auxilia no gerenciamento de empresas familiares





Estimativas indicam que 8% da poupança brasileira estão sob os cuidados dos Family Offices, organizações independentes dos grandes bancos, criadas para facilitar a administração e a preservação do patrimônio familiar das empresas nacionais.  O grande diferencial entre a ferramenta e o sistema bancário tradicional é o tratamento completamente personalizado. O sistema abrange uma estrutura montada com uma assessoria completa, que oferece produtos e soluções de cunho contábil, jurídico, financeiro, fiscal, tecnológico e logístico a todos os membros da família.
Traduzido ao pé da letra, o Escritório de Família é um centro de decisão e gerenciamento do patrimônio, que tem por objetivo aperfeiçoar a rentabilidade, minimizar os riscos, proteger o patrimônio e preservar os ativos. Para o advogado, mestre em Estratégia, especialista em Direito Empresarial e Tributário, Renato Vieira de Avila, o Family Office caracteriza-se pela transparência e ampla comunicação aos envolvidos, com o objetivo de minimizar a assimetria de informações e conflitos. “O Family Office previne que alguns membros da família saibam mais dos negócios que outros, sem, no entanto, desrespeitar o ‘direito à agenda oculta’ para não abrir mão do sigilo dos assuntos de foro íntimo, típicos da família”, explica o especialista.
Composto por profissionais qualificados, familiares ou não, o Family Office poderá localizar-se dentro da estrutura operacional da empresa familiar, a fim de propiciar a confidencialidade dos temas tratados e a privacidade da família.
Para cada necessidade das empresas familiares, existem diferentes modelos de escritório de família a se aplicar: os Multi Family Office Full Service, que são prestadores de serviços terceirizados, e os Multi Family Office, especializados em determinados serviços, tais como assessoria financeira voltada ao gerenciamento de investimentos ou serviços jurídicos objetivando a estruturação de holdings (familiares, patrimoniais e operacionais), planejamento sucessório e tributário.
O que a família quer
Os Family Offices vão além do aconselhamento financeiro ou orientação sobre a sucessão familiar e patrimonial. Os escritórios trabalham para os interesses dos familiares envolvidos.
“As ações podem ser direcionadas para garantir objetivos pessoais, além dos financeiros, como aquisição de um carro zero todo ano ou realização de uma viagem internacional a cada semestre”, explica Avila.
Características
Um family office deve ter em sua equipe de profissionais pelo menos um planejador financeiro com registro pessoal na Comissão de Valores Mobiliários, outro com certificado de gestor, um consultor de investimentos e um analista de investimentos.
Algumas demandas que podem ser administradas pelos Family Offices:
·         Documentação pessoal como Cédulas de Identidade, certidões de nascimento, casamento e óbito, título de eleitor, certificado de reservista, passaportes e vistos internacionais, etc.;
·         Declarações de Imposto de Renda, carnês de IPTU, IPVA e outros documentos fiscais;
·         Documentos de automóveis, embarcações e aeronaves;
·         Matrículas e escrituras imobiliárias;
·         Contratos e Estatutos sociais;
·         Balanços empresariais;
·         Acordos sociais;
·         Atas de Assembleias;
·         Despesas com escolas, idiomas, TV a cabo, celulares, combustível, cartão de crédito, publicações, aluguéis;
·         Documentos bancários e financeiros;
·         Investimentos financeiros (CDB, renda fixa e ações);
·         Previdência;
·         Agendamento de viagens, passagens aéreas, hospedagem;
·         Despesas médicas;
·         Seguros;
·         Tecnologia da Informação e Comunicação;
·         Auditoria;
·         Consultoria;
·         Eventos sociais e lazer;

Tire suas duvidas sobre - Contrato de gaveta


O famoso Contrato de Gaveta consiste em compromissos de compra e venda ou em cessões de compromissos de compra e venda que não podem ser registrados no Cartório de Registro de Imóveis, quase sempre pela ausência da interveniência do agente financiador na condição de terceiro anuente, conforme está previsto na Lei 8.044/90, que disciplina o Sistema Financeiro Habitacional – SFH. A Caixa Econômica Federal (CEF), por exemplo, considera o “contrato de gaveta” irregular porque, segundo o artigo 1º da Lei 8.004/90, alterada pela Lei 10.150/00, que diz:

“A formalização de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão relativas a imóvel financiado através do SFH dar-se-á em ato concomitante à transferência do financiamento respectivo, com a interveniência obrigatória da instituição financiadora."

Ou seja, os bancos exigem o recálculo para anuir com a venda e com a transferência do valor do financiamento e nos casos de “contrato de gaveta”, isto claramente não ocorre.

Ora, para o comprador isto é inviável. Daí, a solução encontrada por muitos é a celebração do “contrato de gaveta”. Instrumento utilizado por 30% dos mutuários brasileiros.


Os riscos dessa modalidade de contrato são evidentes: o comprador não se torna o proprietário do imóvel, pois não realizou o registro do título; o vendedor, por sua vez, continua proprietário do imóvel. Ou seja, o vendedor pode vir a ter o imóvel penhorado por credores ou até vender o imóvel para outras pessoas, além da possibilidade de aparecer como devedor em cobranças de condomínio, IPTU, etc. Enfim, vários são os problemas decorrentes das operações com essa modalidade. Todavia, uma hipótese positiva de solução em favor do comprador que tem o contrato de gaveta é, em sendo o imóvel penhorado em alguma execução contra o “antigo” proprietário, mover a ação de embargos de terceiro, admitido pelo STJ, conforme prescreve a súmula n° 84.

"É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda de compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro.".

Na dúvida, consulte um consultor imobiliário, seja ele: corretor de imóveis ou advogado.

A assessoria imobiliária é extremamente importante!


Fonte: Portal Busca Certa imóveis - www.buscacertaimoveis.com