quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Fórum sobre proteção aos animais terá transmissão ao vivo





04/12/2012 08:48:16

Foto: Divulgação/PMPA
O evento acontece no dia 6 de dezembro, às 14 h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa
O evento acontece no dia 6 de dezembro, às 14 h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa
Devido à grande procura, a Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda) transmitirá ao vivo pela internet o III Fórum de Debates sobre Políticas de Proteção aos Animais. O evento acontece no dia 6 de dezembro, às14 horas, no Plenarinho da Assembleia Legislativa.
"Estão vindo pessoas do interior do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Outras cidades do Brasil também mostraram interesse em participar, mas as inscrições encerraram no último dia 26. Para nós, este fórum é motivo de orgulho, que contará com um público dedicado à causa e palestrantes com conhecimento de temas instigantes", diz o secretário Urbano Scmitt.
A transmissão acontece a partir das 14h, pelo site da Secretaria Especial dos Direitos Animais no link mms://pwvideo1.procempa.com.br:8080/seda e pelo facebook da Seda.

DIA INTERNACIONAL DO MACARRÃO



sordiHélio Garcia
Sabedor há tempos que este BLOG não é um BLOG de Culinária, um tal de PNC( assim ele assina nos e-mails), do Brasil, insiste em me mandar matérias sobre alimentação, culinária, receitas e afins. Algumas delas até interessantes, mas sempre devolvo os recebidos com eloquentes elogios à genitora do rapaz(?), com todo respeito, diga-se de passagem. Entendo as motivações do dito, mas Ofélia, Dona Benta e Palmirinha já passaram há muito. Minha Tetravó deixou caderno de receitas escritas, pelo que me lembro. Mme. Marie de Chou o ( e as ) usa até hoje prá meu deleite.
Mas, sensibilizado( por óbvias razões ) com a data comemorada hoje, o dito cujo sacana mexeu com as minhas entranhas e conseguiu assanhar as latentes(letárgicas, adormecidas) lombrigas ainda existentes em meu trato intestinal.
Lamento, mas tive que ceder…….Grato Senhor, mas não acostume.!!!!!!  RECONHEÇO QUE O BLOG É CULTURA.
História das massas alimentícias
Por muito tempo se discutiu sobre que povo teria inventado o spaghetti e as massas em geral: os chineses, os árabes ou os italianos. A origem até recentemente admitida era aquela da origem árabe, na forma do spaghetti seco, a chamada Itrjia que entrou na Europa quando do domínio árabe na Sicília no século IX. Aí essa massa foi sendo mais elaborada desde sua chegada a Trabia, próxima aPalermo. A Sicília ficou sendo a “pátria” dessa iguaria até ser substituída por Nápoles já no século XVIII.
Por muito tempo se discutiu sobre que povo teria inventado o spaghetti e as massas em geral: os chineses, os árabes ou os italianos. A origem até recentemente admitida era aquela da origem árabe, na forma do spaghetti seco, a chamada Itrjia que entrou na Europa quando do domínio árabe na Sicília no século IX. Aí essa massa foi sendo mais elaborada desde sua chegada a Trabia, próxima aPalermo. A Sicília ficou sendo a “pátria” dessa iguaria até ser substituída por Nápoles já no século XVIII.
Outra teoria sobre a chegada na Itália do spaghetti atribui essa feito a Marco Polo que teria trazido essa novidade na volta de sua viagem à China entre 1271 e 1295. Hoje, sabe-se que já havia registros de spaghetti e maccheroni (macarrão) na península anteriores a essa data.
Pesquisas do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia de Ciências de Beijing[2] sob o comando do Prof. Houyuan Lu mostraram que, embora os mais antigos registros escritos em chinês acerca do spaghetti datassem dos anos 25 a 220 DC, durante a Dinastia Han ”Oriental”, essa massa alimentícia era bem mais antiga. Houyauan Lu escavava no sítio arqueológico de Lajia, província Qinghai, noroeste da China. O local fora destruído por uma catástrofe inesperada – provavelmente, um terremoto, uma enchente de rio ou ambos no final do Neolítico. No local estava o macarrão dentro de uma vasilha virada de cabeça para baixo, que estava soterrada, a cerca de três metros da superfície. Tratava-se de um precursor do spaghetti.
Os árabes teriam sido apenas o veículo da entrada na Europa dessa invenção chinesa. Na Itália, foram encontrados sinais deste tipo de alimento em frescos etruscos do século IV a.C. e nas ruínas de Pompeia, juntamente com outros objetos chineses, demonstrando que a rota da seda tinha sido estabelecida pelo menos no século I a.C..
Itália
Tipos de massa italiana
As massas preparadas industrialmente ou a mão na Itália podem ser classificadas, de acordo com a forma, nas seguintes categorias:
massas longas:
seção redonda: como spaghetti e vermicelli
seção perfurada: como bucatini e ziti
seção retangular: como trenette e linguine
seções largas: como lasanha e reginette
massas com forma de ninho ou bobina:
de grande espessura: como pappardelle
de espessura reduzida: como capellini, tagliolini e fettuccine
massas curtas:
maiores: como rigatoni, sedani, fusilli, penne, tortiglioni, farfalle e garganelli
menores: como pipe, conchiglie, ditali e orecchiette
massas pequenas (específicas para uso em sopas): como quadrucci, stelline e ditalini
massas recheadas:como tortellini, ravioli, agnolotti e canelone
massas de fantasia:com formas muito diferentes e incomuns
(1) Foto: Alberto Sordi no filma Un Americano a Roma – 1954

Conversando com FHC, por Marcos Coimbra



É enternecedor o carinho de nossa grande imprensa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Sempre que o entrevistam, é uma conversa amena. Percebe-se a alegria dos jornalistas em estar na sua presença.
O tom é cordial, as perguntas são tranquilas. Tudo flui na camaradaria.
O que não chega a ser surpreendente. FHC é um boa prosa, que sabe agradar os interlocutores. Além de ser uma pessoa respeitável, seja pela trajetória de vida, seja por sua maturidade.
Natural que o tratem com consideração.
Estranho é constatar que a amabilidade com que é recebido não se estende a seu sucessor. A mesma imprensa que o compreende tão bem costuma ser intransigente com Lula. Para não dizer francamente hostil e deselegante. 
Quem lê o que ela tem falado a respeito do petista nos últimos dias e o compara ao tratamento que recebe Fernando Henrique deve achar que um deixou a Presidência escorraçado e o outro sob aplauso. Que a população odeia Lula e adora o tucano.
Esta semana, tivemos mais um desses bate-papos. Saiu na Folha de São Paulo.
FHC discorreu sobre o Brasil e o mundo. Falou do PSDB, de Aécio e Serra. Meditou sobre o julgamento do mensalão com a sabedoria de quem o vê a prudente distância. Opinou sobre Dilma e Lula. Contou de sua vida particular, a família e os amores.
Foi uma longa conversa, sóbria e comedida - embora com toques de emoção.
Mas foi frustrante. Acabou sendo mais uma oportunidade perdida para ouvir FHC sobre algumas questões que permanecem sem resposta a respeito de seu governo.
É pena. Não está na moda “passar o Brasil a limpo”? “Mudar o Brasil”? “Ser firmes e intransigentes com a verdade”?
Ninguém deseja que Fernando Henrique seja destratado, hostilizado com perguntas aborrecidas e impertinentes. Que o agridam.
Um dia, no entanto, bem que alguém poderia pedir, com toda educação, que falasse.
Que contasse sua experiência como líder do governo Sarney no Congresso, quando viu (só viu?) mais de mil concessões de televisão e rádio fazer parte das negociações em troca de apoio parlamentar.
Que descrevesse o projeto do PSDB permanecer no poder por 20 anos e como seria posto em prática, quais as alianças e como seria azeitado (sem esquecer a distribuição, sem licitação, de quase 400 concessões de TVs educativas a políticos de sua base).
Que relembrasse os entendimentos de seu operador com o baixo clero da Câmara para aprovar a emenda da reeleição. Quanto usou de argumentos. E o que teve que fazer para que nenhuma CPI sobre o assunto fosse instalada.
Que apontasse os critérios que adotou para indicar integrantes dos tribunais superiores e nomear o Procurador-Geral da República. Que explicasse como atravessou 8 anos de relações com o Judiciário em céu de brigadeiro.
Que refletisse sobre o significado de seus principais assessores econômicos tornarem-se milionários imediatamente após sair do governo - coisa que, se acontecesse com um petista, seria razão para um terremoto.
Enfim, FHC poderia em muito ajudar os amigos. Esses que fingem ter nascido ontem e se dizem empenhados em “limpar” a política.
Bastaria que resolvesse falar com clareza.
No mínimo, diminuiria a taxa de hipocrisia no debate atual e reduziria o papo furado. O que é sempre bom.
É enternecedor o carinho de nossa grande imprensa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Sempre que o entrevistam, é uma conversa amena. Percebe-se a alegria dos jornalistas em estar na sua presença.
O tom é cordial, as perguntas são tranquilas. Tudo flui na camaradaria.
O que não chega a ser surpreendente. FHC é um boa prosa, que sabe agradar os interlocutores. Além de ser uma pessoa respeitável, seja pela trajetória de vida, seja por sua maturidade.
Natural que o tratem com consideração.
Estranho é constatar que a amabilidade com que é recebido não se estende a seu sucessor. A mesma imprensa que o compreende tão bem costuma ser intransigente com Lula. Para não dizer francamente hostil e deselegante.
Quem lê o que ela tem falado a respeito do petista nos últimos dias e o compara ao tratamento que recebe Fernando Henrique deve achar que um deixou a Presidência escorraçado e o outro sob aplauso. Que a população odeia Lula e adora o tucano.
Esta semana, tivemos mais um desses bate-papos. Saiu na Folha de São Paulo.
FHC discorreu sobre o Brasil e o mundo. Falou do PSDB, de Aécio e Serra. Meditou sobre o julgamento do mensalão com a sabedoria de quem o vê a prudente distância. Opinou sobre Dilma e Lula. Contou de sua vida particular, a família e os amores.
Foi uma longa conversa, sóbria e comedida - embora com toques de emoção.
Mas foi frustrante. Acabou sendo mais uma oportunidade perdida para ouvir FHC sobre algumas questões que permanecem sem resposta a respeito de seu governo.
É pena. Não está na moda “passar o Brasil a limpo”? “Mudar o Brasil”? “Ser firmes e intransigentes com a verdade”?
Ninguém deseja que Fernando Henrique seja destratado, hostilizado com perguntas aborrecidas e impertinentes. Que o agridam.
Um dia, no entanto, bem que alguém poderia pedir, com toda educação, que falasse.
Que contasse sua experiência como líder do governo Sarney no Congresso, quando viu (só viu?) mais de mil concessões de televisão e rádio fazer parte das negociações em troca de apoio parlamentar.
Que descrevesse o projeto do PSDB permanecer no poder por 20 anos e como seria posto em prática, quais as alianças e como seria azeitado (sem esquecer a distribuição, sem licitação, de quase 400 concessões de TVs educativas a políticos de sua base).
Que relembrasse os entendimentos de seu operador com o baixo clero da Câmara para aprovar a emenda da reeleição. Quanto usou de argumentos. E o que teve que fazer para que nenhuma CPI sobre o assunto fosse instalada.
Que apontasse os critérios que adotou para indicar integrantes dos tribunais superiores e nomear o Procurador-Geral da República. Que explicasse como atravessou 8 anos de relações com o Judiciário em céu de brigadeiro.
Que refletisse sobre o significado de seus principais assessores econômicos tornarem-se milionários imediatamente após sair do governo - coisa que, se acontecesse com um petista, seria razão para um terremoto.
Enfim, FHC poderia em muito ajudar os amigos. Esses que fingem ter nascido ontem e se dizem empenhados em “limpar” a política.
Bastaria que resolvesse falar com clareza.
No mínimo, diminuiria a taxa de hipocrisia no debate atual e reduziria o papo furado. O que é sempre bom.

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

BLINDAGEM



blindagemMagu
O país está se transformando no maior produtor mundial de blindagem. Pelo menos esse ramo industrial vai bem, obrigado, na querida Pindorama. A nossa senhora dona presidenta botou em campo Vossa Excremencelência (apud Marc Aubert) o sinistro da juspiça, cuja missão constitucional (pelo menos está escroto, perdão, escrito no livreco) é “preservar os valores e princípios éticos que devem nortear a conduta dos servidores do Ministério da Justiça, fortalecendo os meios de controle sobre o comportamento ético-profissional de seus agentes” (Also Sprach Zarathustra – assim falou Zaratustra, ou melhor, Lauro Jardim, em Veja). A Missão (também é título de filme) do ministro, e aqui não podemos desconsiderar que ele está em missão de cuidados éticos, mesmo que seja da ética torta dos petistas, é com os paralamentares da base aliada. Bem, quem tem aliados assim não precisa se preocupar com inimigos.
A propósito, meu irmão me manda uma mensagem, também sobre a matéria do Lauro Jardim, sobre essa blindagem sobre a nova pessoa que mais uma vez apunhalou apunhalou (aja punho) o Lula pelas costas. Nem sei como ele está vivo, de tanta punhalada que levou. Além do que ele diz (e assina), no anexo está a missão (não é missa grande) do ministério. Que coincidência que o advogado geral da União chame-se Luis Inácio. Na foto que aparece na Veja do 2º homem da AGU, aparece em cima de sua mesa uma placa: Weber Holanda (José) – Procurador Geral da UnB {tive que usar lente para ler e suponho que seja uma foto recente, pois aparece uma placa da CBN (provavelmente em cima do gravador(?) que está à sua frente)}.  Esse também declara que foi envolvido nisso. “Pergunta da CBN:  Mas o senhor tinha relações com Paulo Vieira (pobre molusco), que foi preso acusado de chefiar a quadrilha. Resposta: Eu agi de boa fé. Achei que estivesse tratando com pessoas sérias, com pessoas de boa índole. Esse Paulo Vieira é uma pessoa indicada pelo presidente da República, sabatinada (não, não é um pessoa que usa batina) pelo senado, foi da ANTAQ, diretor da ANA, representante da CODESP. Como é que se pode dizer que um cara desses não é ficha limpa? Para ser indicada, uma pessoa dessas tem de ter reputação ilibada (não confundir com libada). Está no regulamento das agências.”
Mas como? Então o 2º homem da AGU não sabia que o Vieira está com vários processos nas costas? Até parece palavras da canção: …ninguém sabe, ninguém viu… Ouvi um especialista falando sobre quem deveria estar à frente das agências reguladoras. Como achar alguém acima de qualquer suspeita? Há 20 (vinte) cargos de diretorias nas agências que a Dilma não preenche há muito tempo. Por que?
A nossa senhora dona presidenta Dilma Rousseff quer blindar as agências reguladoras da interferência política e das relações de compadrio. O escândalo da máfia dos pareceres, desvendado há dez dias pela Operação Porto Seguro, serviu para reforçar a disposição de Dilma de impedir que as agências sejam capturadas por interesses particulares e passem a ficar reféns de quem deveriam fiscalizar. A idéia é profissionalizar as autarquias e “filtrar” a escolha dos diretores, como ocorre na iniciativa privada. Pelo menos é isso que consta na matéria do Estadão de 02 de Dezembro. No discurso não fica bonito? Vejam no link: Ação reforça plano para blindar agências
Caceta! Este é o país dos discursos e das siglas:
AGU – Advocacia Geral da União
UnB – Universidade de Brasilia
CBN – Central Brasileira de Notícia – rádio do sistema Globo
ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários – Mais um cabide.
ANA – Agência Nacional de Águas – A despeito da agência, as águas estão faltando muito.
CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo – Uma zona arretada!

A ilusão do monopólio do poder



Carlos Chagas
Uma descoberta, uma observação, uma ação e até uma poesia, pertencem apenas a quem descobriu, observou, agiu ou poetou? Depois de pensada, uma idéia deve ser propriedade exclusiva de quem pensou? Ou pertence à Humanidade?
Essa dúvida filosófica projeta-se na realidade. Por haver levado o Lula e depois Dilma à vitória nas urnas, deve o PT imaginar-se dono do poder, cabendo-lhe ocupar os espaços que desejar no arcabouço do Estado? Afinal, ultrapassando os limites do partido, a eleição dos dois últimos presidentes exprimiu uma vontade majoritária nacional. Transcendeu do petismo.
Apesar disso, entre os companheiros, prevalece a concepção de que são proprietários absolutos do governo. Contrariam a evidência de que o descobridor da penicilina, se tivesse guardado para ele o maravilhoso avanço médico-científico, teria sido responsável pela morte de centenas de milhões de indivíduos. A conquista do palácio do Planalto pelos companheiros não lhes dá o monopólio do controle da nação. Haveria que dividir com ela os bônus e os ônus de sua ascensão. Infelizmente, não é o que acontece.
O PT reivindica o monopólio do poder e o utiliza desde a eleição do Lula, com o óbvio consentimento dele. Só que outra parece a concepção de Dilma. Pelo menos, ela tenta livrar-se da crosta com que imaginaram cobri-la, acima e além de suas obrigações. Sustenta a evidência de ser presidente de todos os brasileiros, não apenas dos filiados ao partido vitorioso.
Caso o PT não se livre desse falso dogma, correrá o risco de perder as eleições de 2014, com Dilma ou com Lula.
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DECISÕES CRUCIAIS
No que depender do presidente Joaquim Barbosa, o plenário do Supremo Tribunal Federal decidirá a partir de hoje três questões cruciais: os mensaleiros que são deputados, condenados a pena de prisão, perderam seus mandatos? Os réus sentenciados deverão ser logo presos ou precisarão aguardar que o processo transite em julgado? Caberá ao ministro-relator fixar os locais das prisões ou essa decisão ficará por conta dos juízes das Varas de Execução Penal, nos estados?
O procurador-geral da República sustenta que os mandatos estão extintos, que os condenados devem ser presos imediatamente e que Joaquim Barbosa deve determinar em que penitenciárias cumprirão suas penas.
Pode não ser essa a decisão da maioria dos ministros da mais alta corte nacional de Justiça.
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A QUEM PERTENCIAM OS 25 MILHÕES DE EUROS?
Uma pergunta circula nos corredores do Congresso com incômoda frequência: a quem pertenciam os 25 milhões de euros em espécie, fechados na maleta levada em mãos por Rosemary Noronha quando desembarcou do Aerolula, na cidade do Porto? Está tudo registrado na aduana da segunda maior cidade portuguesa, ainda que regalias diplomáticas tivessem garantido à portadora não abrir a maleta, mas simplesmente declarar seu conteúdo.
Parece impossível supor tratar-se de suas economias, mas o dinheiro foi depositado no Banco do Espírito Santo.

OBRA-PRIMA DO DIA - ARQUITETURA Oscar Niemeyer: o arquiteto de Brasília


Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - 
5.12.2012
 | 12h00m

Já conhecido no meio acadêmico como arquiteto inovador e criativo, graças ao Conjunto da Pampulha em BH e ao edifício do Ministério da Educação no RJ, Niemeyer em 1954 vai viajar pela Europa.
Percorre vários países e fica inteiramente deslumbrado com o que vê. E sofre uma reviravolta em seu modo de encarar os estilos arquitetônicos do passado que até então considerara como incapazes de contribuir para a arquitetura contemporânea.
Passou a respeitar o significado daquelas criações como marcas das civilizações que representavam e a permanência de sua beleza como muito mais importante que o caráter transitório de suas características funcionais ou utilitárias.
A eleição de Juscelino Kubitschek à presidência da República e sua determinação em fundar uma nova capital surgiram como provável realização de um sonho. Convidado pelo presidente a desenhar o plano da nova capital, Niemeyer recusou a lembrança. Ficou decidido que o melhor seria um concurso público e o vitorioso foi o magnífico Plano Piloto de Lúcio Costa.
Mas coube a Niemeyer a criação e construção da maior parte dos edifícios públicos da nova capital, sobretudo os que formam seu eixo monumental.
A volta ao velho princípio mediterrâneo de um amplo pórtico para a maioria dos palácios oficiais deu resultados esplêndidos, comprovando como a arquitetura pode replicar monumentos do passado e ao mesmo tempo ser fiel à sua época.
Palácio Itamaraty - FotoCristiano Mascaro (autor das fotos acima e abaixo)
A inacreditável escada de acesso do saguão do Itamaraty
Muitas são as críticas e reservas feitas à funcionalidade das obras de Niemeyer em Brasília. A maioria delas no que se refere ao acabamento, à aeração e à iluminação. É inegável porém que sua arquitetura é plasticamente elegante, audaciosa, forte e leve, delicada. E que marca. É inconfundível.
A variedade das soluções encontradas nas obras de Brasília não altera em nada a perfeita harmonia entre o Plano Piloto de Lúcio Costa e a arquitetura de Oscar Niemeyer, o que resultou na mais bela realização urbanística do século 20.
Não sou arquiteta, apenas amo a arquitetura. E desconfio que o pensamento político de Niemeyer altera o julgamento das pessoas. Ao contrário dele, o arquiteto comunista, seus críticos não são democratas.
Fontes: Revistas Módulo; Azure; L’Architecture d’aujiurd’hui (1974)
Mas de tudo que li sugiro que leiam no exemplar da Revista VEJA dedicado aos 50 anos de Brasília o texto  Niemeyer, modo de usar , de André Corrêa do Lago, com fotos de Cristiano Mascaro.

 Dois dos evangelistas de Alfredo Ceschiatti  e...
seus anjos que flutuam na nossa linda catedral 

Nunca me calei. Nunca escondi minha posição de comunista. Os mais compreensíveis que me convocam como arquiteto sabem da minha posição ideológica. Pensam que sou um equivocado e eu penso a mesma coisa deles. Oscar Niemeyer

O capitalismo feliz



José Luís Fiori (Carta Maior)
A história do desenvolvimento capitalista dos séculos XIX e XX registra a existência de alguns países com altos níveis de desenvolvimento, riqueza e qualidade de vida, e com baixa propensão nacional expansiva ou imperialista. Como é o caso das ex-colônias britânicas, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, e dos países nórdicos, Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia. Todos apresentam taxas de crescimento alta, constante e convergente, desde 1870, só inferior a da Argentina, até a 1º Guerra Mundial.
Hoje são economias industrializadas, especializadas e sofisticadas; a Noruega tem o 3º maior renda per capita, e o maior índice IDH (0.943), do mundo; a Austrália tem a 5º renda per capita, e o 2º melhor IDH do mundo (0, 929); e quase todos tem uma renda média per capita entre 50 e 60 mil dólares anuais. A Noruega é considerada hoje o país mais rico do mundo, em “reservas per capita”, e foi considerada pela ONU, em 2009, como “o melhor país do mundo para se viver”. E a Dinamarca já foi classificada – entre 2006 e 2008 – como “o lugar mais feliz do mundo”, e o segundo país mais pacífico da terra, depois da Nova Zelândia, e ao lado da Noruega.
Canadá, Austrália e Nova Zelândia foram colônias de povoamento da Inglaterra, durante o século XIX, e depois se transformaram em Domínios da Coroa Britânica, até depois da 2º Guerra Mundial. Mas até hoje são nações ou reinos independentes que fazem parte Commonwealth, e mantém o monarca inglês como seu chefe de estado. Como colônias e domínios funcionaram sempre como periferia da economia inglesa, mesmo depois de iniciado seu processo de industrialização, mantendo-se – em média – a participação do capital inglês, em até 2/3 da formação bruta de capita destes três países.
E todos eles estabeleceram relações análogas com a economia norte-americana, depois do fim da Segunda Guerra. Neste século e meio de história, o Canadá – como caso exemplar – esteve ao lado da GB e dos EUA na 1º e 2 º Guerras Mundiais, alem de participar Guerra dos Boers e da Guerra da Coréia e de ser um dos membros fundadores da OTAN, em 1949. Participou das Guerras do Golfo, do Iraque, do Afeganistão e da Líbia, e participa diretamente do sistema de defesa aeroespacial norte-americano. E o mesmo aconteceu, em quase todos os casos, com a Austrália e a Nova Zelândia.
Por outro lado, os países nórdicos foram expansivos, e a Suécia em particular, foi um grande império dominante, dentro da Europa, até o Século XVIII. Mas depois de sua derrota para a Rússia, em 1720, e depois da sua submissão dentro da hierarquia de poder europeia, os estados nórdicos se transformaram em pequenos países, com baixa densidade demográfica e alta dotação de recursos naturais, funcionando como pedaços especializados e cada vez mais sofisticados do sistema produtivo europeu.
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FORNECEDORA
A Suécia ficou famosa pelo “sucesso” de sua política econômica anticíclica ou “keynesiana”, depois da crise de 1929, mas de fato logrou superar os efeitos da crise graças à suas condição de sócia econômica, e fornecedora de aço e equipamentos para a máquina de guerra nazista, que também ocupou a Dinamarca e exerceu grande influencia sobre a região, durante toda a Segunda Guerra Mundial. Depois da guerra, a Dinamarca e a Noruega se tornaram membros da OTAN, e a Dinamarca segue sendo uma passagem estratégica para o controle do mar Báltico.
Por sua vez, a Suécia participou das Guerras do Kosovo e do Afeganistão, e foi fornecedora de armamentos para as forças anglo-saxônicas, na Guerra do Iraque. Por último, a Finlândia, que fez parte da Suécia, até 1808, e da Rússia, até 1917, acabou ocupando um lugar fundamental dentro da Guerra Fria, até 1991, e ainda ocupa uma posição estratégica até hoje, no controle da Bahia da Finlândia, e da própria Rússia.
Por tudo isto, apesar de que estes países tenham origens e trajetórias diferentes, é possível identificar algumas coisas que eles têm em comum:
I. São pequenos ou tem uma densidade demográfica muito baixa
II. Tem excelente dotação de recursos, alimentares, minerais ou energéticos.
III. Todos ocupam posições decisivas no tabuleiro geopolítico mundial.
IV. E todos se especializaram em serviços ou setores industriais de alta tecnologia, e em alguns casos, dentro da industria militar.
Alguns diriam que se trata de um caso típico de “desenvolvimento a convite”, mas isto quer dizer tudo e nada ao mesmo tempo. O fundamental é que o sucesso econômico destes países não se explica por si mesmo, porque desde o século XIX, os “domínios” operaram como “fronteiras de expansão’ do “território econômico” inglês, e como bases militares e navais do Império Britânico. E os países nórdicos, depois que foram submetidos, se transformaram em satélites especializados do sistema de produção, e do poder expansivo europeu. E hoje, finalmente, todos estes sete países operam como pequenas “dobradiças felizes” da estrutura militar e do poder global dos Estados Unidos.
(*) José Luis Fiori é professor titular de Economia Política Internacional da UFRJ
e coordenador do Grupo de Pesquisa do CNPQ/UFRJ “O Poder Global e a
Geopolítica do Capitalismo”. (Artigo enviado por Sergio Caldieri)

Consórcio de imóveis é visto como porto-seguro para bancos brasileiros



04/12/2012
Temendo a diminuição da demanda por crédito imobiliário, muitos bancos têm recorrido ao consórcio para a compra de imóveis. De acordo com a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (ABAC), só no primeiro semestre de 2012, 14% dos imóveis foram adquiridos por meio do consórcio, superando os 12,92% de todo o ano de 2011.
Conforme apontado pelo presidente da Associação, Paulo Roberto Rossi, a iniciativa pode ser justificada como uma tentativa de manter as vendas em tempos de crise. Segundo ele, o consórcio de imóveis pode ser encarado como uma espécie de porto-seguro para as agências bancárias, facilitando a venda de cotas e ampliando o caixa.
Consórcio imobiliário é encarado como porto-seguro para agências bancárias no Brasil | Via: Foxter.
O segmento ganhou ainda mais força após o anúncio da Caixa Econômica Federal a respeito de mudanças no setor. O banco decidiu ampliar seu limite da carteira de crédito de R$ 300 mil para R$ 700 mil, elevar o prazo de pagamento de 120 para 200 meses e ainda, reduzir a taxa de administração de 18% para 16%.
Financiamento x Consórcio
Dados da Associação Brasileira de Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) mostram que o setor de crédito imobiliário permaneceu estável durante o primeiro semestre de 2012. Os números registram taxas crescentes, acima de 20% nos últimos anos.
Já em relação às unidades habitacionais, a demanda de financiamentos apresentou queda de 9%, de 236,5 mil para 214,3 mil. Se tratando de volume, houve alta nos desembolsos de 0,1%, para R$ 37,04 bilhões.
Na área dos consórcios para a compra de imóveis, a associação registrou aumento de 9,4% (ante o mesmo período do ano passado) no número de participantes, totalizando 662 mil em agosto de 2012. Em contrapartida, a venda de novas cotas sofreu retração de 3%, caindo de 133,6 mil de janeiro a agosto de 2011 para 129,6 mil.
Especificamente sobre o caso da Caixa Econômica Federal, o volume de vendas de consórcios para imóveis cresceu 35%, considerando o período de janeiro a outubro de 2012. Já o estoque, até o mês de agosto, registrou alta de cerca de 6% a 7%, chegando a 159 mil cotas.
Fonte: Panorama Brasil.

CASAL 25 (MILHÕES)



parelha21
Giulio Sanmartini
O ex-governador do Rio de Janeiro e deputado federal (PR-RJ) Anthony Garotinho é  um dos muitos marginais políticos que infestam o país. Em princípio nada que venha dele merece crédito.
Ele está no mesmo patamar que o político Roberto Jefferson, são merda do mesmo penico. Todavia, se as acusações de Jefferson fossem ignoradas, hoje ainda teríamos no poder, e com grandes possibilidades de estar ocupando a cadeira presidencial, o bandido José Dirceu acompanhado de sua gang.
Nesse dia 4/12, Garotinho, em seu blog, fez uma dura acusação contra a  ex-chefe do gabinete da presidência da República em São Paulo e  amante do ex-presidente Lula, Rosemary Noronha. Numa das inúmeras viagens em que acompanhou o ainda presidente Lula, usando seu passaporte diplomático, portando a mala diplomática em viagem feita a Portugal, ela teve que declarar que transportava 25 milhões de Euro (R$ 70 milhões).
Ato continuo requisitou um carro forte, mas a empresa que presta esses serviços cobra pelo serviço e exige um seguro de valores onde o beneficiário dve ser identificado e no caso este foi, nada mais nada menos que Luiz Inácio Lula da Silva. Estes documentos arquivados na aduana do aeroporto internacional “Francisco de Sá Carneiro (cidade do Porto). Como esses documentos não são bancários, logo não sujeitos a sigilo de praxe.
O povo brasileiro exige uma explicação seja de Lula seja de Rose, sobre a história desse dinheiro. Pra se ter uma idéia, esse montante corresponde a 2.600 salários presidenciais e seriam necessários 208 anos para ganhá-los.
Os acusados ainda não se manifestaram sobre o assunto, mas só se limparão se processarem por calúnia o deputado Anthony Garotinho.
Caso esse fato se verdadeiro, Fernando Collor perto de Lula é um desprezível aprendiz.
(1) Foto: Rose e Lula, o casal 25

Como vive o curador da Mostra Black



Sergio Zobaran cultiva gosto pelos tons de cinza

04/11/2012 | POR MARIA IGNEZ BARBOSA; FOTOS RICARDO LABOUGLE


  (Foto: Ricardo Labougle)
Em seu próprio décor, Sergio Zobaran, um santista criado no Rio que, há oito anos, vive em São Paulo, não busca a perfeição, muito menos fórmulas garantidas, como a do bege total. Ao contrário, foi capaz de trocar com uma amiga um sofá moderno por um velho, de veludo cinza de 60 anos, peça mestra no apartamento térreo de 120 m² adquirido há dois anos em prédio de estilo neoclássico, de 1948, na av. Nove de Julho.
Ali, o jornalista, curador da Mostra Black, consultor de comunicação e colaborador daCasa Vogue, procurou dar um ar industrial ao jeito afrancesado do projeto original. Retirou oito portas de madeira e as substituiu por três de vidro. A luz natural passou a entrar, abundante, através de janelas acústicas. Os tacos são os originais, de peroba-rosa. Ganharam, no entanto, sinteco cinza-claro. O segundo quarto fundiu-se à sala, e o de serviço foi transformado em lavabo. Desde o tom chumbo do hall até a nuance mais clara do piso, o cinza impera.
Fuçar antiquários, casas de leilão e feiras de antiguidades é paixão desde garoto, atividade quase diária do dono da casa. Foi assim que descolou por preços convidativos preciosidades como os espelhos Sol, dos anos 1960, a mesinha lateral com tampo de tronco e o biombo composto por diferentes amostras de treliça que compunham os muxarabis dos tempos coloniais. Isso sem falar na coleção de cadeiras e poltronas que constantemente migram de um canto a outro da casa. Nas paredes, entre outros mais e menos famosos, obras de artistas amigos, como Sylvia Martins, Walton Hoffmann e Claudia Jaguaribe.
Em suas andanças por São Paulo, Sergio muito aprendeu sobre a história da decoração local, onde as colônias de imigrantes impuseram estilos de origens as mais díspares. E, para abrigar não só as peças escolhidas a dedo, mas também a sua coleção de amigos, alugou no sétimo andar do prédio um apartamento de 90 m². Ali está a única cozinha da casa, a sala de jantar e seu amplo escritório.
  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

   (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

  (Foto: Ricardo Labougle)

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