domingo, 27 de maio de 2012

Bradesco negocia compra do Santander no Brasil


27/05/2012
 às 6:39


Por Aguinaldo Novo, no
O Bradesco está próximo de fechar a compra das operações do Santander no Brasil. O negócio para o banco espanhol, que já se desfez de operações no Chile e na Colômbia, passou a ser imperativo em razão do agravamento da crise bancária na Espanha, que tem exigido novos aportes de capital para fazer frente ao aumento da inadimplência. Procurado pelo GLOBO, o Bradesco não quis comentar a informação, e nenhum representante do Santander foi encontrado. Se confirmada, a operação catapultaria o Bradesco da terceira para a primeira posição no ranking dos maiores bancos de varejo do Brasil, ultrapassando de uma só vez o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil (BB).
Pelos números de março, Bradesco e Santander, juntos, somariam R$ 1,2 trilhão em ativos e R$ 108,4 bilhões em patrimônio líquido, contra R$ 896,8 bilhões e R$ 72,5 bilhões, respectivamente, do Itaú Unibanco. Já o BB fechou seu balanço no primeiro trimestre com R$ 1 trilhão em ativos (por ora, é a única instituição latino-americana a atingir essa marca) e R$ 60 bilhões de patrimônio líquido.
Negócio ajudaria a capitalizar matrizA princípio, os controladores do Santander dizem não ter a intenção de deixar completamente suas operações no Brasil, que hoje responde por mais de 30% do resultado global do grupo. A primeira informação que circulou no mercado dava conta do interesse do Santander de abrir mão de uma fatia entre 30% e 40% do seu capital no Brasil. Considerando as estimativas feitas por alguns executivos sobre o valor do banco (entre R$ 100 bilhões e R$ 160 bilhões, neste caso incluindo o ágio pago na aquisição do antigo ABN Amro/Real), a transação poderia chegar a R$ 64 bilhões.
O Banco do Brasil estava entre os principais interessados e vinha negociando com a instituição espanhola. Mas as conversas esbarraram na falta de acordo sobre preço. Não se descarta no mercado a hipótese de o Bradesco, que é apontado até agora como a instituição com mais chances de fechar a negociação, abocanhar o controle total.
“Não vejo o Bradesco como minoritário no negócio. Antes de ser vendido para o Itaú, o Unibanco chegou a negociar com o Bradesco e a proposta colocada na mesa era uma administração compartilhada. O Bradesco não aceitou na época”, disse um desses executivos a par das conversas.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

QUE FIQUE CLARO! AVANÇO DE LULA SOBRE O STF É AINDA MAIS GRAVE DO QUE ESCÂNDALO DO MENSALÃO. É A MAIS GRAVE AGRESSÃO AO ESTADO DE DIREITO DESDE A REDEMOCRATIZAÇÃO. O DICIONÁRIO REGISTRA O QUE LULA TENTOU PRATICAR: “CHANTAGEM”!!!


27/05/2012
 às 7:03Reinaldo Azevedo

Caros, é preciso dar à iniciativa de Lula, de tentar encabrestar o Supremo (ver post na home), a sua devida dimensão. Espalhem a verdade na rede. Um ex-presidente da República, chefe máximo do maior partido do país  — que está no poder —, atuou e atua como chantagista da nossa corte suprema. Lula se coloca no papel de quem pode chantagear ministros do STF.

Nosferatu não quer largar o nosso pescoço e o do estado de direito! Chega, Nosferatu!  Vá militar no Sindicato dos Vampiros Aposentados!
Nosferatu não quer largar o nosso pescoço e o do estado de direito! Chega, Nosferatu! Vá militar no Sindicato dos Vampiros Aposentados!
A reportagem que VEJA traz na edição desta semana expõe aquela que é a mais grave agressão sofrida pelo estado de direito desde a redemocratização do país — muito mais grave do que o mensalão!!! Alguns setores da própria imprensa resistem em dar ao caso a sua devida dimensão, preferindo emprestar relevo a desmentidos tão inverossímeis quanto ridículos, porque se acostumaram a ter no país um indivíduo inimputável, que se considera acima das leis, das instituições, do decoro, dos costumes, do razoável e do bom senso. Quanto ao dito “desmentido” de Nelson Jobim, acho que o post publicado pelo jornalista Jorge Moreno (ver abaixo) fala por si mesmo.
Não há por que dourar a pílula. O que Lula tentou fazer com Gilmar Mendes tem nome nos dicionários: “chantagem”. O Houaiss assim define a palavra, na sua primeira acepção:“pressão exercida sobre alguém para obter dinheiro ou favores mediante ameaças de revelação de fatos criminosos ou escandalosos (verídicos ou não)”.Atenção, minhas caras, meus caros, para a precisão do conceito: “verídicos ou não”!!! No “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”, aquele que já registra o verbete “petralha”, lemos:“Pressão que se exerce sobre alguém mediante ameaça de provocar escândalo público, para obter dinheiro ou outro proveito; extorsão de dinheiro ou favores sob ameaça de revelações escandalosas”.Atenção para a precisão do conceito: “mediante ameaça de provocar escândalo público”. A questão, pois, está em “provocar o escândalo”, pouco importando se com fatos “verídicos ou não”.
Aplausos para o ministro Gilmar Mendes, que não se acovardou! É bom lembrar que, pouco depois dessa conversa, seu nome circulou nos blogs sujos, financiados com dinheiro público, associado à suposição de que teria viajado à Alemanha com o patrocínio de Carlinhos Cachoeira. Não aconteceu, claro! Mendes tomou as devidas precauções: comunicou o fato a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao Advogado Geral da União. Poderia mesmo, dada a natureza da conversa e seu roteiro, ter, no limite, dado voz de prisão a Lula. Imaginem o bafafá!
Não é segredo para ninguémAs ações de Lula nos bastidores não são segredo pra ninguém. TODOS — REITERO: TODOS!!! — OS JORNALISTAS DE POLÍTICA COM UM GRAU MÍNIMO DE INFORMAÇÃO PARA SE MANTER NA PROFISSÃO SABEM DISSO! E sabem porque Lula, além de notavelmente truculento na ação política — característica que passa mais ou menos despercebido por causa de estilo aparentemente companheiro e boa-praça —, é também um falastrão. Conta vantagens pelos cotovelos. Dias Toffoli, por exemplo, é um que deveria lhe dar um pito. O ex-presidente e seus estafetas têm a pretensão não só de assegurar que ele participará do julgamento como a de que conhecem o conteúdo do seu voto.
Lula perdeu a mão e a noção de limite. Não aceita que seu partido seja julgado pelas leis do país, assim como jamais aceitou os limites institucionais nos quais tinha de se mover. Considera que a legalidade existe para tolher seus movimentos e para impedir que faça o que tem de ser feito “nestepaiz”.
Sua ação para encabrestar ministros do Supremo é, se quiserem saber, mais nefasta do que o avanço do Regime Militar contra o Supremo. Aquele cassou ministros — ação que me parece, em muitos aspectos, menos deletéria do que chantageá-los. O mensalão foi uma tentativa de comprar o Poder Legislativo, de transformá-lo em mero caudatário do Executivo. A ação de agora busca anular o Judiciário — na prática, o Poder dos Poderes.
Obrigação do Supremo
O Supremo está obrigado, entendo, a se reunir para fazer uma declaração, ainda que simbólica, à nação: trata-se de uma corte independente, de homens livres, que não se submete nem à voz rouca das ruas nem à pressão de alguém que se coloca como o dono da democracia — e, pois, como o líder de uma tirania.
Chegou a hora de rechaçar os avanços deste senhor contra as instituições e lhe colocar um limite. A Venezuela não é aqui, senhor Luiz Inácio. E nunca será! De resto, é inescapável constatar: ainda que haja ministros que acreditem, sinceramente e por razões que considera técnicas, que os mensaleiros devem ser inocentados, não haverá brasileiro nestepaiz que não suspeitará de razões subalternas. Pior para o ministro? Pode até ser, mas, acima de tudo, pior para o país.
Lula se tornou um vampiro de instituições. É um passado que não quer passar. É o Nosferatu do estado de direito!

A batalha de branca de neve - Versão Adulta



Versão adulta do conto de fadas transpõe o enredo para um cenário medieval e traz Kristen Stewart como heroína que enfrenta a Rainha Má em uma guerra pelo poder

Marcos Diego Nogueira
Assista ao trailer:
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Uma batalha que poderia fazer parte de um agitado filme de aventuras ganha as telas na sexta-feira 1º. A grande diferença é que se trata, não de um clássico do gênero épico, mas da adaptação de uma das mais conhecidas histórias da literatura infantil. “Branca de Neve e o Caçador”, baseado no conto de fadas dos irmãos Grimm, adota uma ótica sombria e realista para revisitar o drama da garota perseguida pela Rainha Má. Esqueça a candura dos sete anões e o chilrear dos pássaros no bosque. Passado na Inglaterra medieval, o filme, orçado em US$ 100 milhões, coloca em cena uma verdadeira guerra do bem contra o mal. A Branca de Neve defendida por Kristen Stewart, estrela de “Crepúsculo”, tem uma obstinação que a faz parecida com Joana D’Arc – ela inclusive usa armaduras e é com elas que vai enfrentar a sua madrasta. A serviço da rainha, o caçador vivido por Chris Hemsworth abandona a ética e se transforma em uma alma sem rumo. É ele quem treina Branca de Neve nos assuntos militares. Mesmo a Rainha Má, papel de Charlize Theron, torna-se ainda mais perversa e articulada. Todas essas mudanças servem apenas a um propósito: tornar a história mais adulta.
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VIRA-CASACA
Contratado para capturar Branca de Neve (Kristen Stewart),
o caçador Eric (Chris Hemsworth) alia-se à garota na luta contra a Rainha Má
Esse movimento contrário ao infantilismo reinante em Hollywood encontra sua primeira tradução no realismo visual, especialmente nas impressionantes cenas de batalha. Saído do meio publicitário, o diretor Rupert Sanders é um mago dos anúncios que se aventura pela primeira vez no cinema. E literalmente doa o próprio sangue. Perfeccionista, percebeu durante a filmagem de uma violenta cena num campo nevado que, ao cair no chão, as gotas de sangue falso se congelavam, perdendo o seu aspecto real. Para evitar a diminuição do impacto, extraiu 50 ml de seu próprio braço para serem usados na sequência – que foi refeita, obviamente. A busca da autenticidade obrigou a outros sacrifícios, agora do elenco estrelado. Aos 21 anos de idade, Kristen Stewart teve que superar um trauma de infância, provocado por uma queda de cavalo, acidente que lhe causou uma fratura. “Queria tanto o papel que me obriguei a simplesmente não pensar no assunto. Pensei: ‘Se eu morrer num cavalo, paciência’”, diz a atriz. 

Para não afugentar os fãs da obra original, os elementos clássicos da trama, como o espelho falante, a maçã envenenada e o beijo final, foram preservados. “O público gosta desses momentos. Fiz questão de manter o clima de perda e ciúme da obra”, diz Sanders. No caso dos sete anões, um detalhe: eles agora são oito e foram interpretados por atores de estatura normal, encolhidos por uma técnica chamada “realidade aumentada”. Ironia à parte, a turma agora tem nomes de imperadores romanos.
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Charge do Sponholz



Cidade de Porto Alegre entra na onda dos viadutos estaiados


A novidade é prevista para se materializar no período da Copa do Mundo de 2014. Um pouco antes do evento esportivo, a capital gaúcha deverá ganhar um viaduto estaiado misto

Porto Alegre está para absorver, com as palmas e críticas previsíveis, uma concepção ainda incomum na cidade, tratando-se de obras viárias. Com a construção de dois viadutos estaiados, o poder público admite estar apto a gastar mais, sob o argumento de embelezar a capital gaúcha.
Ponte Estaiada Octavio Frias de Oliveira em São Paulo


Os viadutos estaiados, que substituem a sustentação de vigas por cabos de aço, são a grande moda arquitetônica e de engenharia, hoje, no Brasil. Em 2008, a construção da Ponte Estaiada Octavio Frias de Oliveira, em São Paulo, causou polêmica.

Criticada, no início, por sua suntuosidade - custou R$ 260 milhões -, virou ponto turístico e palco de desfile de moda. Inaugurado no início deste ano, o viaduto da Unisinos, emSão Leopoldo, é um exemplo mais próximo. Nesta semana, moradores dos arredores interferiram o trânsito da região para pedir uma travessia de pedestres na região.
Em Porto Alegre, a novidade é prevista para se materializar no período da Copa do Mundo de 2014. Um pouco antes do evento esportivo, a capital gaúcha deverá ganhar um viaduto estaiado misto (os cabos são içados somente no pórtico central da estrutura) sobre a Avenida Padre Cacique, próximo ao Museu Iberê Camargo. Ele fará a transposição da Padre Cacique entre as avenidas Pinheiro Borda e Edvaldo Pereira Paiva.
O maior projeto, porém, virá depois da Copa. Uma megaestrutura estaiada de dois andares - em cima passarão carros e, embaixo, ônibus - atravessará sobre aAvenida Bento Gonçalves pela Avenida Aparício Borges/Salvador França (Terceira Perimetral). Terá 540 metros de comprimento, seis faixas de tráfego (duas para ônibus e quatro para os demais veículos) e vão livre (sem vigas) de 50 metros de extensão.
As duas obras sairão mais caras do que se fossem erguidos viadutos comuns. O da Pinheiro Borda custará R$ 28 milhões e o da Terceira Perimetral, R$ 76 milhões. A prefeitura usa o valor de R$ 21 milhões do futuro viaduto da Avenida Julio de Castilhos, não estaiado, como comparação de valores porque suas dimensões são equivalentes às do que será construído na Pinheiro Borda. Quer dizer, uma estrutura estaiada tem preço 33% maior do que a usual.
Assessor técnico da Secretaria Extraordinária da Copa 2014, o engenheiro Rogério Baú usa constantemente a palavra "esbelteza" para defender os viadutos estaiados. A segurança no trânsito também é citada pelo engenheiro.
"Para a gente fazer esse prolongamento da Pinheiro Borda, precisamos vencer um grande vão. Para isso, seria preciso colocar muitos pilares, tornando a Padre Cacique insegura para os motoristas. A alternativa é um viaduto estaiado. Além disso, temos a questão da poluição visual", explica. A licitação para execução das obras foi aberta na terceira semana de maio de 2012.
IAB pede debate público sobre as obras
Ser a tecnologia da moda não significa garantia de adequação. O alerta é do presidente da seção gaúcha do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Tiago Holzmann da Silva. Ele lista o Viaduto Otávio Rocha, não estaiado, como exemplo de excelência na cidade.

Por tudo isso, Holzmann defende uma discussão pública sobre as obras.Uma ponte estaiada perto do Museu Iberê Camargo pode ser uma boa. Ou muito ruim. Então, cabe uma discussão pública. A obra tem que ser apresentada, não pode ser imposta.
Além de pedir o debate com a população sobre a obra, o IAB critica a prefeitura por ter recebido os projetos por meio de doação. A entidade defende concurso público para escolha de projetos.

Congressistas de bolso!





- Via Nani Humor.

Os problemas do mundo, nas charges do polonês Kuczynski



Kuczynski
Pawel Kuczynski
O burrico trota pelo deserto, atrás da inalcançável cenoura à sua frente — que está dependurada num mortífero míssil.
A fábrica emite uma fumaça preta, pavorosa — mas lá estão pintores, no teto do prédio, pintando o negrume de branco.
Nas microondas que alimentam celulares, como riscos no céu, pousam passarinhos.
São as charges do artista plástico Pawel Kuczynski e sua forma muito peculiar de ver o mundo. Formado em artes gráficas na Academia de Belas Artes em Poznan, na sua Polônia natal, desde 2004 Kczynski passeia criticamente, e não raro com um toque de poesia, por problemas comuns a todos os povos: pobreza, fome, guerra, trabalho infantil, corrupção política, poluição, exploração, desigualdade social…
Suas criações lhe renderam 92 prêmios e distinções. 
Veja abaixo uma boa amostra de seu trabalho:
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